Os cursos acontecerão no período pré-congresso, dias 26 e 27 de setembro de 2019. Local: Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Eles serão distribuídos em dois turnos - manhã e/ou tarde. É possível cada congressista escolher apenas um curso, pois eles são oferecidos nos mesmos dias e turnos.
Todos os cursos têm vagas limitadas, que serão distribuídas mediante confirmação de inscrição e pagamento. Aos cursistas presentes será oferecido certificado de participação online.
A participação nos cursos é condicionada à inscrição no Congresso. Caso ainda não tenha se inscrito no Congresso, clique aqui.
Após o pagamento de inscrição do congresso, o menu Inscrição em Cursos estará disponível em sua área restrita para que possa escolher o curso que deseja participar.
Valores: o custo de cada curso é de R$ 20,00 para associados da ABRASCO e de R$40,00 para não associados.
Quinta-feira, 26 de setembro de 2019 – Tarde – 13h30 às 17h
C17 - Metodologia Qualitativa em Ambientes Digitais
C17 - Metodologia Qualitativa em Ambientes Digitais
A ideia dos encontros é sugerir os primeiros passos para se trabalhar com este ambiente que potencializa, altera e/ou transforma as inúmeras dimensões que envolvem as conexões entre saúde-doença-atenção através do tema da violência. Além de apresentar a discussão teórica que fundamenta a aplicação de diversas técnicas de pesquisa em ambientes digitais, o mini curso contará com um módulo dedicado a uma breve introdução sobre extração, mensuração e visualização dos dados obtidos dos diferentes espaços digitais que compõem aquilo que chamamos de internet. Além dos aspectos práticos e teóricos o mini curso curso contará ainda com uma última parte dedicada a discussões de experiências de enfrentamento á diferentes formas de violência ressaltando a operacionalização técnica destas iniciativas. O curso complementa as ações do GT 34 - Violências e internet: modos de perpetração, tecnologias e ativismos digitais de enfrentamento
Quinta-feira, 26 de setembro de 2019 – Manhã e Tarde – 08h30 às 17h
C10 - Etnoeducação em Saúde: Tecendo Diálogos, Saberes e Práticas entre Educação, Saúde, Ciências Sociais e Humanas
C10 - Etnoeducação em Saúde: Tecendo Diálogos, Saberes e Práticas entre Educação, Saúde, Ciências Sociais e Humanas
Diante dos desafios colocados ao cuidado de pessoas que vivem com doença de longa duração, o GT “Ciências Sociais e Humanas em Saúde, Adoecimentos e Sofrimentos de Longa Duração: cuidado em saúde, saberes e políticas de vida” propõe este curso como forma de produzir diálogos com o trabalho e a educação em saúde. Tem-se como objetivo apresentar a Etnoeducação em Saúde como uma metodologia de trabalho para o planejamento de ações de educação em saúde desenvolvidas em serviços da atenção básica. Trata-se de uma metodologia que integra os estudos socioantropológicos sobre adoecimentos de longa duração, a educação popular e as práticas de saúde coletiva. A Etnoeducação em Saúde é uma metodologia de trabalho dialógica que parte dos saberes, das práticas e das experiências relativas ao processo saúde-doença de indivíduos ou grupos (inclusive profissionais). Assim, considera suas realidades locais na produção de ações educativas com vistas a tornar as práticas de cuidado em saúde culturalmente congruentes com as condições de produção e reprodução social desses indivíduos ou grupos. Nesse sentido, partiremos de um conjunto de experiências no uso da metodologia em unidades básicas de saúde de um município do sertão potiguar que se tornaram possíveis com a implantação de um curso de medicina no âmbito do Programa Mais Médicos. Esperamos reunir profissionais da saúde, pesquisadores, estudantes e representantes de movimentos sociais e fomentar o aprimoramento do planejamento e da execução de ações educativas, principalmente, nos serviços da atenção básica.
C15 - Atenção Integral à Saúde da Pessoa com Deficiência a Partir de uma Abordagem Interseccional e Pautada nos Direitos Humanos.
C15 - Atenção Integral à Saúde da Pessoa com Deficiência a Partir de uma Abordagem Interseccional e Pautada nos Direitos Humanos.
A proposta deste minicurso é abordar as perspectivas conceituais e políticas do debate acerca da deficiência pela saúde coletiva brasileira. A formulação de políticas de saúde voltadas para as pessoas com deficiência tem incorporado as bandeiras defendidas pelos movimentos sociais desse segmento em nível internacional e nacional, a partir das influências da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), da Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD) e da Lei Brasileira da Inclusão (LBI). Vivemos atualmente o desafio de implantar a Rede de Cuidados da Pessoa com Deficiência (RCPD) no SUS, que busca ampliar, qualificar e diversificar estratégias para a atenção à saúde da pessoa com deficiência, promovendo, com base no princípio da intersetorialidade, a equidade e o respeito aos direitos humanos e à sua autonomia e independência. Dentre os objetivos específicos da RCPD citamos o desenvolvimento de ações de prevenção e identificação precoce de deficiências na infância e vida adulta, a promoção de mecanismos de formação permanente para profissionais da saúde, incluindo a oferta de informações sobre direitos das pessoas com deficiência, medidas de prevenção e cuidado e os serviços disponíveis. A atenção à pessoa com deficiência a partir da intersecção com categorias como gênero, raça, sexualidade, geração e classe, dentre outras, também se constitui em outra estratégia, sendo esta um desafio sobre o qual este minicurso pretende dialogar. Outro objetivo específico é refletirmos as práticas de cuidado em saúde coletiva a partir da adoção da proposição de uma abordagem biopsicossocial de avaliação da deficiência.
C2 - Iniquidades em Saúde e Quesito Raça/Cor: Imperativo Moral ou Anedota do Ativismo Científico?
C2 - Iniquidades em Saúde e Quesito Raça/Cor: Imperativo Moral ou Anedota do Ativismo Científico?
Este curso propõe a discussão e a reflexão sobre o quanto a integração entre referenciais teóricos e metodológicos quanti e qualitativos é condição necessária para a compreensão dos determinantes sociais de saúde, principalmente no que diz respeito ao enfrentamento ao racismo, sexismo, machismo e adultocentrismo, principalmente nas suas expressões estruturais ou institucionais. Os problemas atuais de saúde demandam novos olhares para o conhecimento da condição de vida dos brasileiros. Este minicurso revisitará referenciais teóricos que fundamentam as análises de resultados quanti e qualitativos utilizados na maioria das publicações científicas e, ao mesmo tempo, introduzirá novos referenciais e formas de análise. Haverá a abordagem dos processos de adoecimento de determinados grupos sociais, as condições para os cuidados e possibilidades de promoção de saúde ao longo da trajetória de vida de alguns sujeitos ou em momentos específicos da nossa vida, como gestação e envelhecimento. Também será objetivo discutir o “lugar do quesito raça-cor e gênero” nas pesquisas, relatórios, inquéritos e outros meios de construção de conhecimento e, simultaneamente, construir com os participantes deste minicurso possibilidades, identificar as barreiras e dialogar sobre soluções já existentes e as viáveis para se construir.
Será necessário que cada um dos participantes tenha o seu próprio computador.
C5 - Arte CurATIVA: Teoria e Aplicacão Prática de um Dispositivo Terapêutico na Abordagem à Saúde Mental de quem Cuida e da Pessoa Idosa.
C5 - Arte CurATIVA: Teoria e Aplicacão Prática de um Dispositivo Terapêutico na Abordagem à Saúde Mental de quem Cuida e da Pessoa Idosa.
A Abordagem à saúde mental da pessoa idosa e de quem dela cuida, exige cada vez mais, no contexto do SUS, e para além SUS, inovaçoes tecnológicas, que sustentem práticas includentes e humanizadas, capazes de articular saberes populares com os saberes da ciência.
A Arte CurATIVA se apresenta como prática inovadora por sua orígem e plasticidade tanto na produção de informaçoes, quanto nos processos de produção de subjetivação, mediadas por uma atividade artística.
criado pela necessidade de um dispositivo capaz de capturar a um só tempo: 1) a natureza sensível dos afetos e projeçoes humanas presentes na relação pessoa-serviço; 2) os aspectos políticos culturais e respostas sociais, que envolvem a pessoa a ser cuidada, tais como estigmas e identidades sociais que sustentam o seu assujeitamento, bem como potencialidades e recursos psicossociais e de saúde, afim de aprimorar o cuidado; 3) os aspectos eticos políticos na escuta e acolhimento de quem cuida nos serviços
O curso em questão terá como objetivo apresentar nas primeiras quatro horas:
o dispositivo, a história de sua orígem, nas experiências, saberes e diversidade cultural dos territórios; A bricolagem teorica que a sustenta, (etnopsiquiatria, educacão popular, e prática aplicada e implicada de Nise da Silveira , e os anos de docência e supervisão de estágios em psicologia comunitáris e saúde coletiva). Nas quatro ultimas horas demonstrará uma aplicação prática e discutirá sua contribuição psicossocial e clínica como prática inovadora em saúde.
Cursos que acontecerão dia 26 - Quinta de 13h30 ás 17h (Tarde) e dia 27 Sexta de 08h30 ás 12h (Manhã)
C7 - Educação e Trabalho Interprofissional em Saúde (26/09 - 13h30 às 17h e 27/09 - 08h30 às 12h)
C7 - Educação e Trabalho Interprofissional em Saúde (26/09 - 13h30 às 17h e 27/09 - 08h30 às 12h)
O contexto de vida e saúde da população brasileira e a organização dos serviços e do Sistema Único de Saúde se mostram cada vez mais complexos. A educação interprofissional entendida como a “ocasião em que membros de duas ou mais profissões aprendem em conjunto, de forma interativa, com o propósito explícito de melhorar a colaboração e a qualidade dos cuidados em saúde”(REEVES, 2016), oferece robusto marco teórico-conceitual e metodológico para os profissionais de saúde executarem práticas interprofissionais mais resolutivas e integrais. No contexto brasileiro o debate contribui para que os serviços de saúde (re)situem as complexas e dinâmicas necessidades de saúde na centralidade do processo de trabalho, observando as diferenças existentes no cenário nacional, como premissa para assegurar um SUS universal, equânime, com foco na integralidade da atenção e comprometido com a participação popular e a justiça social. Apesar da reconhecida necessidade da EIP persistem imprecisões conceituais. Objetivo: fornecer subsídios conceituais e metodológicos para a adoção da interprofissionalidade nas iniciativas de formação e na dinâmica do trabalho em saúde. O curso adotará metodologias diversificadas: Elaboração de painéis sobre a realidade atual da formação e do trabalho em saúde; Levantamento dos conhecimentos prévios dos participantes; Exposição dialogada sobre conceitos-chave que subsidiam a discussão da educação e do trabalho interprofissional; Elaboração em pequenos grupos de planejamentos de iniciativas de educação e trabalho interprofissional; Socialização dos planejamentos, discussão e síntese. Na avaliação do curso será destacado o que foi aprendido e suas aplicações para os diferentes cenários dos participantes.
Cursos que acontecerão dia 26 - Quinta de 08h30 ás 17h (Manhã e Tarde) e dia 27 - Sexta de 08h30 ás 12h (Manhã)
C11 - Utilizando a Abordagem de Narrativas em Dispositivo Grupal para a Formação, Gestão do Cuidado e em Intervenções em Saúde. (26/09 - 08:30 às 17h e 27/09 - 08:30 às 12h)
C11 - Utilizando a Abordagem de Narrativas em Dispositivo Grupal para a Formação, Gestão do Cuidado e em Intervenções em Saúde. (26/09 - 08:30 às 17h e 27/09 - 08:30 às 12h)
A dinâmica da sociedade contemporânea, pautada pelo individualismo, intolerância às diferenças, violência e banalização do sofrimento humano, tem produzido grandes desafios para o exercício do cuidado. Nos serviços públicos de saúde no Brasil, essas questões somam-se a um contexto desfavorável a espaços de escuta dos usuários e de discussão/reflexão pelos profissionais sobre seu trabalho, uma vez que se veem, simultaneamente, diante da pressão da demanda, da insuficiência de recursos e de exigências crescentes de produtividade. Estas últimas pautadas numa lógica gerencialista, que desconsidera a complexidade da produção do cuidado e os desafios inerentes a práticas de saúde pautadas na relação com a dor, o sofrimento e a morte.
Considerando essas questões, o curso tem como objetivo geral oferecer uma introdução a um instrumental teórico-metodológico e operacional voltado para a construção de espaços de elaboração das situações cotidianas e do sofrimento vivenciados nos processos assistenciais e de gestão, contribuindo para a busca de sentidos para o trabalho e possibilidades de enfrentamento dos problemas. Como objetivos específicos, propõe-se: 1) problematizar as dimensões intangíveis do cuidado e seus desafios; 2) apresentar as bases metodológicas da abordagem clínica-psicossociológica/psicanalítica e a abordagem de narrativas para o trabalho com grupos em serviços de saúde; e 3) discutir exemplos de narrativas, o contexto assistencial/ institucional a que se referem e o processo grupal em que foram produzidas.
Metodologia/Estratégia Pedagógica: exposições, debates, leitura e discussão de narrativas em grupo.
Público alvo: profissionais de saúde, gestores e representantes de movimentos sociais.
Vagas: 30 alunos.
C8 - Hermenêutica e Saúde: O Encontro do Outro na Construção do Conhecimento e do Cuidado. (26/09 - 08h30 às 17h e 27/09 - 08:30 às 12h)
C8 - Hermenêutica e Saúde: O Encontro do Outro na Construção do Conhecimento e do Cuidado. (26/09 - 08h30 às 17h e 27/09 - 08:30 às 12h)
Entre as tendências filosóficas contemporâneas que se colocam a tarefa de superar o tecnicismo e o que tem sido chamado de “injustiça epistemológica”, buscando assentar em bases genuinamente dialógicas tanto a produção de conhecimento como as interações sociais, destaca-se a perspectiva hermenêutica, em diversos matizes conceituais. A proposta deste curso pré-Congresso tem como objetivo discutir as principais contribuições da hermenêutica como base filosófica para o desenvolvimento de práticas de produção de conhecimento e de cuidado em saúde. Serão revisitados os principais aspectos histórico-filosóficos de construção da hermenêutica contemporânea e discutidos alguns de seus traços constitutivos atuais, tal como apresentados nas obras de Gadamer, Ricoeur e Habermas. Será explorada a relação da perspectiva hermenêutica em sua busca de um comum na e a partir da diversidade, tomando como eixo condutor os conceitos de “aplicação”, “dialética de pergunta e resposta”, “fusão de horizontes”, “mesmidade-ipseidade” e “exigências-pretensões-condições de validade discursiva”. A estratégia pedagógica buscará combinar exposição dialogada com rodas de conversa e tarefas breves em grupo. É dirigido a profissionais de saúde de um modo geral e julga-se que pode ser de interesse tanto de pesquisadores quanto de profissionais da área de serviços, ativistas e educadores.
Oficinas
As oficinas acontecerão no período pré-congresso, dias 26 e 27 de setembro de 2019. Local: Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Elas serão distribuídas em dois turnos - manhã e/ou tarde. É possível cada congressista escolher apenas uma oficina, pois elas são oferecidos nos mesmos dias e turnos.
Todas as oficinas têm vagas limitadas, que serão distribuídas mediante confirmação de inscrição e pagamento. Aos congressistas presentes será oferecido certificado de participação online.
A participação nas oficinas é condicionada à inscrição no Congresso. Caso ainda não tenha se inscrito no Congresso, clique aqui.
Após o pagamento de inscrição do congresso, o menu Inscrição em Atividades estará disponível em sua área restrita para que possa escolher qual deseja participar.
Valores: a inscrição nas oficinas é gratuita.
Oficinas abertas para inscrição antecipada online:
Quinta-feira, 26 de setembro de 2019 – Tarde – 13h30 às 17h
OF 26 - Violência Obstétrica e Direitos das Mulheres: Campos e Formas de Atuação Dentro e Fora do Cenário Obstétrico Brasileiro.
OF 26 - Violência Obstétrica e Direitos das Mulheres: Campos e Formas de Atuação Dentro e Fora do Cenário Obstétrico Brasileiro.
Somos Fernanda Loureiro (Biomédica, Doula e doutoranda em Saúde Coletiva pelo IMS/UERJ), Juliana Candido (Fisioterapeuta, Doula e mestranda em Saúde Coletiva pelo IMS/UERJ) e Luiza Soler (Advogada, Doula e mestranda em Saúde Coletiva pelo IMS/UERJ) e essa oficina tem como proposta levantar uma discussão multidisciplinar sobre os diversos campos e formas de enfrentamento da violência obstétrica, dentro e fora do cenário do parto, a partir das nossas perspectivas e vivências como mulheres, doulas, profissionais, pesquisadoras e ativistas pelo parto digno e respeitoso. O objetivo dessa proposta é propiciar o diálogo e a troca sobre o tema, e a partir daí instrumentalizar estratégias e formar redes junto à outras doulas, profissionais da atenção ao parto, pesquisadorxs e demais interessadxs, na busca pela erradicação da violência obstétrica e a promoção e garantia dos direitos sexuais e produtivos.
Metodologia: Dinâmica de integração, exposição de dados por parte das facilitadoras e formação de grupo(s) de discussão para a elaboração de estratégias de enfrentamento à violência obstétrica e a garantia e promoção dos direitos sexuais e reprodutivos.
Público: doulas, profissionais da atenção ao parto, pesquisadorxs e demais interessadxs
OF 29 - Metodologias Sensíveis na Saúde Coletiva: Construindo Narrativas para o Diálogo Intercultural
OF 29 - Metodologias Sensíveis na Saúde Coletiva: Construindo Narrativas para o Diálogo Intercultural
Nesta oficina apresentaremos um panorama das metodologias sensíveis, colaborativas e não extrativistas no campo da saúde coletiva, por sua possibilidade de potencializar diálogos interculturais e produzir narrativas alternativas, através de diversas linguagens, em especial audiovisual. Narrativas estas que apoiem lutas sociais por saúde, dignidade e direitos territoriais das populações excluídas das cidades e dos campos. Tomamos como ancoragem o referencial das epistemologias do Sul, de uma abordagem teórico-poética de investigação e da noção de promoção emancipatória da saúde.
Essa construção vai ao encontro do que Boaventura de Sousa Santos chama da “criação de um pensamento alternativo de alternativas”.
Temos como objetivo central discutir desafios e perspectivas da pesquisa científica, de maneira que os pesquisadores interessados possam refletir e se aproximar do tema.
A oficina será dividida em: (30 min) dinâmica de apresentação e contextualização dos participantes, passando à exposição do tema, dos objetivos e da organização da oficina numa roda de conversa; (60min) será problematizado métodos das Ciências Sociais à luz de conceitos das epistemologias do Sul, assim como à exposto (datashow) possibilidades metodológicas na produção de metodologias e narrativas alternativas por meio do audiovisual; (60 min), os participantes, em grupos de 4 pessoas, apresentarão e debaterão questões metodológicas e possíveis aplicações conceituais em suas áreas de interesse, ao mesmo tempo que estarão produzindo uma uma síntese sensível da experiencia vivida para ser compartilhada e debatida com o grupo.
Resultado esperado: apropriação das metodologias apresentadas como dispositivo de pesquisa para suas áreas de atuação
10 vagas para convidados e 40 vagas para congressistas
OF 32 - Materiais Informacionais e Educação em Saúde: Contribuições das Pesquisas em Saúde Sexual na Produção de Recursos para a Promoção da Saúde.
OF 32 - Materiais Informacionais e Educação em Saúde: Contribuições das Pesquisas em Saúde Sexual na Produção de Recursos para a Promoção da Saúde.
Articulada com o GT “IST/HIV/AIDS, Políticas e Subjetividades”, a oficina se propõe abordar o processo de produção de materiais educativos e informacionais, concebidos como instrumentos fundamentais para o trabalho de educação em saúde.
Operacionalmente a oficina funcionará em dois tempos:
1) Estudo de caso: Projeto Diálogos Suape: pesquisa-intervenção-pesquisa em território afetado pelo Programa de Aceleração do Crescimento. Considerando os aspectos comunicacionais inerentes a produção e recepção das mensagens (textos e imagens), os materiais informacionais utilizados no projeto Diálogos Suape serão objeto de análise coletiva a partir de três eixos: narrativa, imagem e subjetivação; dialogia e mudança psicossocial; usos de resultados de pesquisa e efetividade dos materiais informacionais.
2) Produção de cartazes e panfletos pelos participantes. Tendo como base dados epidemiológicos e etnográficos sobre a epidemia de HIV/Aids em dado contexto, os participantes produzirão materiais, que, na sequência, serão objeto de reflexão coletiva.
A oficina é direcionada a profissionais de saúde, ativistas, estudantes de graduação, pós-graduação e pesquisadores.
OF 39 - Recomendações para o Combate da Medicalização nos Serviços de Educação e Saúde
OF 39 - Recomendações para o Combate da Medicalização nos Serviços de Educação e Saúde
A oficina tem por objetivo apresentar dois instrumentos de combate à medicalização nos serviços de educação e saúde. A cartilha MEDICALIZAÇÃO DA VIDA: recomendações e estratégias, do Comitê Nacional para Promoção do Uso Racional de Medicamentos. E as RECOMENDAÇÕES DE PRÁTICAS NÃO MEDICALIZANTES PARA PROFISSIONAIS E SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E SAÚDE do Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade. Essa oficina tem por objetivo promover a ampliação do debate para representantes de movimentos sociais e gestores da saúde e da educação.
20 vagas para convidados e 30 para congressistas
Quinta-feira, 26 de setembro de 2019 – Manhã e Tarde – 08h30 às 17h
OF 35 - Teoria da Afrocentricidade: Caminhos e Possibilidades na Educação em Saúde da População Negra.
OF 35 - Teoria da Afrocentricidade: Caminhos e Possibilidades na Educação em Saúde da População Negra.
A persistência das iniquidades raciais em saúde é um desafio para pesquisadores, professores, gestores e militantes do Sistema Único de Saúde Brasileiro – SUS no Brasil. O fortalecimento do campo da Saúde da População Negra, é tarefa imprescindível na consolidação da equidade no SUS e valorização da diversidade na compreensão do processo saúde-adoecimento-cuidado. No bojo desse grande tema, surge a preocupação com a busca por arcabouço teórico/metodológico inspirado em bases conceituais e civilizatórias africanas e afro-brasileiras. A Teoria da Afrocentricidade tem se tornado um referencial importante para compreensão do universo cultural, politico, social e econômico do povo africanos e suas diásporas, espalhadas pelo mundo, inicialmente no campo das ciências sociais e humanas, e mais recentemente, no campo da saúde coletiva, em especial, no campo da educação em saúde da população negra. A oficina tem como objetivo estimular a reflexão e construção de atividades e estratégias acerca do lugar dos saberes e fazeres do povo negro, colocando – o num lugar de centralidade. Com utilização de metodologias ativas de ensino aprendizagem, os participantes ( estudantes, profissionais de saúde, ativistas sociais e gestores) serão estimulados a problematizar as possibilidades de aprofundamento teórico, metodológico e operativo sobre Educação em Saúde da População Negra a partir da Teoria da Afrocentricidade aplicada em suas realidades. Espera-se que a oficina fortaleça as redes de atores que atuam para a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, promoção da equidade e redução das iniquidades raciais em saúde.
Dando continuidade ao curso de Introdução à Pesquisa Militante em Saúde, ministrado no pré Abrascão-2018, nesta oficina pretende-se abordar esta perspectiva, com ênfase nos teóricos e em experiências afins com a Saúde. A oficina será em dois turnos, manhã e tarde. No primeiro período apresentaremos o conceito e as suas bases teóricas, conceituais e práticas, correlacionando-o à Saúde, entendida a partir dos Determinantes Sociais da Saúde. O segundo turno inicia com a apresentação de experiências de Pesquisa Militante em Saúde, desenvolvidas em diferentes áreas de pesquisa, em diferentes Estados e regiões, pelo(a)s próprios pesquisadore(a)s profissionais e populares envolvido(a)s. Em seguida, a proposta é debater as experiências apresentadas e estimular o(a)s participantes da oficina a apresentarem aquelas nas quais estejam envolvido(a)s ou outras que ele(a)s identifiquem com a perspectiva, mesmo que em áreas e temas diferentes daqueles apresentados.
OF4 - Oficina para Estudantes e Profissionais Indígenas na Saúde: Discutindo a Formação de Pesquisadores nas Áreas de Saúde Coletiva e de Saúde Indígena.
OF4 - Oficina para Estudantes e Profissionais Indígenas na Saúde: Discutindo a Formação de Pesquisadores nas Áreas de Saúde Coletiva e de Saúde Indígena.
Nos últimos anos, as políticas de ação afirmativa e o crescimento da educação escolar indígena permitiram um ingresso crescente de estudantes indígenas nos cursos de graduação em saúde. Ademais, há 20 anos se implementou um subsistema de saúde indígena integrado ao SUS, que preconiza o estímulo à formação e contratação de indígenas para atuar nos serviços. Atualmente, existe um número importante de estudantes e profissionais indígenas da área de saúde. Por exemplo, um levantamento de 2015 sobre os profissionais de enfermagem no Brasil identificou que 0,6% destes se autodeclararam indígenas. Entretanto, consideramos que ainda é incipiente a aproximação desses estudantes e profissionais indígenas das pesquisas nas áreas de saúde coletiva e de saúde indígena. Essa oficina tem por objetivo promover uma aproximação entre estudantes e profissionais indígenas com pesquisadores indígenas e não-indígenas das áreas de saúde coletiva e de saúde indígena (incluindo antropologia da saúde). A metodologia será dialógica e participativa, desenvolvida a partir dos relatos das trajetórias pessoais dos estudantes, profissionais e pesquisadores. A organização da oficina terá três momentos: 1) trajetórias pessoais dos estudantes e profissionais indígenas; 2) trajetórias dos pesquisadores indígenas; 3) Debate sobre o campo de pesquisas nas áreas de saúde coletiva e de saúde indígena. Assim, ao final, pretende-se conhecer o perfil dos estudantes e profissionais indígenas na saúde, levantar as expectativas e dificuldades destes acerca de sua formação e atuação profissional e promover uma aproximação destes com os pesquisadores das áreas de saúde coletiva e de saúde indígena.
Coordenação:
Ana Lucia Pontes (GT Saúde Indígena Abrasco; Fiocruz-RJ)
Joziléia Daniza Jagso Kaingáng (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/UFSC)
Cristiane Julião Pankararu (Museu Nacional/UFRJ)
Eliana Diehl (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Brasil Plural/UFSC)
Gerson Marinho (UFRJ)
Vagas: 10 vagas disponibilizadas para inscrição prévia, porém, serão 30 vagas, podendo ter disponibilidade para a oficina no dia.
Oficinas que acontecerão dia 26 - Quinta de 13h30 ás 17h (Tarde) e dia 27 Sexta de 08h30 ás 12h (Manhã)
OF 41 - Saúde e Literatura: A Literatura como Alento para a Construção do Bem Viver (26/09 - 13h30 às 17h e 27/09 - 08:30 às 12h)
OF 41 - Saúde e Literatura: A Literatura como Alento para a Construção do Bem Viver (26/09 - 13h30 às 17h e 27/09 - 08:30 às 12h)
A ecologia dos saberes pressupõe a reflexão, construção conjunta e fortalecimento dos diversos saberes elaborados ao longo da existência. A linha abissal que cinde o planeta entre colonizadores e colonizados deve ser desvelada e encarada como desafio para a reparação tendo a emancipação como um norte para a construção do bem viver. A arte é uma maneira de compreender a vida que se constroi. O desenvolvimento das capacidades artísticas é provocação e desafio para libertar-se de preconceitos, memórias enraizadas, aliviar as pressões e angústias. Nas artes, a literatura pode ser utilizada por trabalhadores da Saúde como recurso pedagógico, terapêutico, como apoio às reflexões, debates e vivências pertinentes ao cotidiano do trabalho. Há um ano desenvolvemos o projeto “Saúde e Literatura” que tem suscitado a compreensão de fatos, a tomada de consciência sobre situações de vida e consequentemente o alargamento da visão social e individual, favorecendo a própria saúde do trabalhador e consequentemente o reflexo nas ações voltadas à sociedade. Esta oficina propõe reflexão coletiva a partir de textos da literatura brasileira, de valor humanístico, escolhidos pelas coordenadoras e participantes. Poderá abrir um campo novo de satisfação e solidariedade bem como tornar conhecidas obras de autores fundamentais que refletem a Saúde da sociedade e seu contexto sócio-econômico-político e cultural. Será proposto aos participantes a elaboração e realização de um sarau onde haja espaço para a apresentação das construções artísticas (textos, poesias, narrações, desenhos, pinturas) como metáforas da existência e resistência para a construção do bem viver e da luta pelo SUS.
Oficinas que acontecerão dia 26 - Quinta de 08h30 ás 17h (Manhã e Tarde) e dia 27 - Sexta de 08h30 ás 12h (Manhã)
OF 22 - APS no SUS Hoje: Pesquisas, Desafios e Inovações (26/09 - 08h30 às 17h e 27/09 - 08h30 às 12h)
OF 22 - APS no SUS Hoje: Pesquisas, Desafios e Inovações (26/09 - 08h30 às 17h e 27/09 - 08h30 às 12h)
A atenção primária à saúde hoje no SUS enfrenta novos e antigos desafios e encontra-se em constante tensão, entre a garantia do direito universal à saúde e a focalização e restrições para a atenção integral. Retrocessos e ameaças à democracia e às conquistas históricas do povo brasileiro marcam a conjuntura atual com retirada de direitos duramente conquistados e ataques incisivos ao financiamento das políticas públicas.
A oficina tem por objetivo apresentar experiências inovadoras, ilustrativas dos avanços proporcionados pelo SUS na garantia do direito universal à saúde; revisitar uma agenda política estratégica para a APS no SUS para orientar a ação dos sujeitos políticos; e analisar os desafios das pesquisas em APS no contexto atual de restrição de direitos. As experiências que serão apresentadas integram o laboratório de inovações em APS forte da OPAS. Possibilitará o diálogo acadêmico inclusivo e plural entre pesquisadores, estudantes e gestores.
Esta oficina é uma iniciativa da Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde da ABRASCO que tem o objetivo de proporcionar a comunicação e articulação entre pesquisadores, profissionais, usuários e gestores da APS
20 vagas serão para convidados e 30 vagas abertas para congressistas
OF 36 - Saúde, Currículo, Formação: Projetos Pedagógicos de Cursos para a Promoção da Igualdade Racial e na Perspectiva da Interseccionalidade. (26/09 - 08h30 ás 17h e 27/09 - 08h30 às 12h)
OF 36 - Saúde, Currículo, Formação: Projetos Pedagógicos de Cursos para a Promoção da Igualdade Racial e na Perspectiva da Interseccionalidade. (26/09 - 08h30 ás 17h e 27/09 - 08h30 às 12h)
A Resolução CNE/CP 01/2004, a Portaria GM 992/2009, (que completa dez nos) e a Lei 12.288, de 20/07/2010 determinam para os cursos da educação superior, em particular, para a formação de profissionais da saúde, a inclusão de conteúdos sobre história, cultura afro-brasileira e africana, e da saúde da população negra. NOGUEIRA e ARAÚJO (2017) ao analisarem Projetos Pedagógicos de cursos de nível superior da área de saúde nos estados de São Paulo e Bahia, identificaram que estes ainda negligenciam a Saúde da População Negra (PNSIPN), apontando para a necessidade de capacitar formadores, e outros profissionais sobre saúde da população negra. A reformulação destes projetos se baseia na necessidade da formação de profissionais da saúde que compreendam e atuem para promoção da igualdade racial, na saúde e na sociedade, reforçando a questão da equidade em saúde como princípio do SUS. Assim, os currículos de graduação de Saúde Coletiva precisam adequar-se a perspectiva da reeducação das relações étnico-raciais e da PNSIPN. Há que pensar ainda, na perspectiva de gênero, orientação sexual, geração de forma interseccionada com raça na elaboração e reelaboração dos PPC de forma a contribuírem para a promoção da igualdade. Deste modo esta oficina se propõe a: a) apresentar as políticas curriculares de ação afirmativa e de saúde da população negra; b) apresentar temas/conteúdos relacionados a reeducação das relações étnico-raciais e a saúde da população negra articulando a tríade saúde/doença/cuidado, incluindo as interseccionalidades e a perspectiva da equidade; c) apresentar experiências de processos de ensino-aprendizagem no campo da Saúde da população negra; d) suscitar redes interinstitucionais de compartilhamento de experiências pedagógicas e fortalecimento de currículos da saúde na perspectiva das relações étnico-raciais e interseccionalidades.
OF 40 - Dicionário de Favelas Marielle Franco (26/09 - 08h30 às 17h e 27/09 - 08h30 às 12h)
OF 40 - Dicionário de Favelas Marielle Franco (26/09 - 08h30 às 17h e 27/09 - 08h30 às 12h)
O Dicionário de Favelas Marielle Franco se constitui em uma plataforma wiki - wikifavelas.com.br - de acesse público, contribuições voluntárias e trabalho coletivo. Na plataforma já podem ser encontradas contribuições em cerca de 300 ementas (400 palavras) e verbetes (até 4000 palavras). O Dicionário é um instrumento de resgate da memória de populações e trabalhadores que atuam nas periferias e favelas e daqueles que estudam essa temática. Busca romper a fragmentação disciplinar e as lacunas entre as diferentes formas de reflexão e conhecimentos sobre as favelas. O Objetivo da oficina é permitir que os participantes do Congresso possam conhecer o Dicionário e se engajar na proposta escrevendo novos verbetes que tratem das suas experiências ou de sua curiosidade sobre questões relacionadas à temas que envolvam favelas e periferias. Ainda que muitas das ementas já existem abordem questões que tratam da interseção entre favela e saúde, o dicionário comporta eixos sobre políticas públicas, sociabilidade, cultura, comunicação, dentre outros.
A metodologia adotada será uma oficina onde participantes serão orientados na elaboração dos verbetes, a partir das suas curiosidades e reflexões e das pesquisas que serão realizadas durante o trabalho. O público será de profissionais e ativistas de movimentos sociais com atuação em periferias e favelas.
Sexta-feira, 27 de setembro de 2019 – Manhã – 08h30 às 12h
OF 10 - Educação Popular e a Formação dos Profissionais em Saúde: A Experiência no Recôncavo da Bahia
OF 10 - Educação Popular e a Formação dos Profissionais em Saúde: A Experiência no Recôncavo da Bahia
Diante dos desafios para a formação de profissionais em saúde, consubstanciado nas práticas do fazer autônomo (ensino/aprendizagem), torna-se essencial, no atual contexto sociopolítico da sociedade brasileira, compartilhar as experiências e debater as estratégias de uma abordagem interdisciplinar que possibilite a interação da práxis pedagógica. Esta oficina, portanto, tem por objetivo discutir como a Educação Popular faz-se um instrumento necessário para a promoção de uma formação mais humanizada e ativa em que os envolvidos (re)signifiquem o protagonismo dos sujeitos, pautada nos princípios da interdisciplinaridade. Metodologicamente, aspira-se promover um debate teórico-metodológico a partir do projeto pedagógico e da experiência do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Neste sentido, propomos expor como se articulam os saberes dos itinerários formativos, refletindo sobre os desafios da formação em saúde ante um cenário de esvaziamento funcional dos sentidos da aprendizagem emancipadora. Para tanto, utilizar-se-á das bases epistemológicas da educação popular. Em suma, a perspectiva é articular as experiências da formação no campo das ações da política de Estado, no que tange às políticas de saúde, e a formação humanista e sua interface com os movimentos sociais nos territórios de disputa política com ênfase na formação dos profissionais em saúde. Estima-se a participação de docentes, discentes, pesquisadores, profissionais da saúde e movimentos sociais envolvidos com a educação popular e experiência na formação em saúde.
OF 14 - “Para Mudar o Mundo é Preciso Mudar a Forma de Nascer”: O Protagonismo da Mulher e a Violência Institucional em Obstetrícia
OF 14 - “Para Mudar o Mundo é Preciso Mudar a Forma de Nascer”: O Protagonismo da Mulher e a Violência Institucional em Obstetrícia
A oficina tem como objetivo construir um espaço formativo com os congressistas sobre a humanização do parto e a violência institucional em obstetrícia. Pretende-se durante o encontro desenvolver estratégias de enfrentamento da violência obstétrica a partir da troca de conhecimentos e experiências entre os presentes. A oficina possibilitará o aprimoramento, atualização e ampliação dos saberes sobre o pré-natal, parto e pós-parto. Será dividida em dois momentos, um referente ao debate conceitual e outro com discussões de estratégias de enfrentamento da violência institucional em obstetrícia. Público: estudantes e professores de graduação e pós-graduação, profissionais de saúde e movimentos sociais.
OF 25 - Humanização e Diversidade: Inclusão como Desafio
OF 25 - Humanização e Diversidade: Inclusão como Desafio
A presente proposta de oficina tem como escopo propor uma reflexão aos profissionais que integram a atenção ao parto, pesquisadores, militantes, ativistas e demais interessados no tema sobre como padrões cisheteronormativos são fortemente reproduzidos no universo da humanização do parto e nascimento, e assim, abrir espaço para a discussão sobre as causas e consequências desse fenômeno. A partir da problematização de conceitos rígidos e estáticos sobre concepção, gestação, maternagem e família, pretende-se refletir sobre o (não) lugar de mães solo, de indivíduos e famílias LGBTQI+, de casais que optam pela realização de inseminação caseira, de pessoas que praticam a coparentalidade, etc. no movimento pelo parto digno e respeitoso. E diante da produção decorrente dessa discussão pretende-se construir coletivamente estratégias para romper com esse cenário nas áreas de atuação dos participantes e com isso contribuir para a elaboração e implementação de práticas verdadeiramente inclusivas para todas, todos e todes.
OF 28 - Morte, uma Lição de Vida: Lidar com o Morrer no Trabalho em Saúde
OF 28 - Morte, uma Lição de Vida: Lidar com o Morrer no Trabalho em Saúde
Ao longo do tempo, os avanços na ciência e na tecnologia biomédica foram cada vez mais incrementados, contribuindo para a falsa ideia sobre a possibilidade de controle e domínio da morte. A morte é um tema interditado, evitado tanto na sociedade leiga quanto no diálogo entre profissionais de saúde e pacientes, pois é encarada como um fracasso profissional na área da saúde. O ensino e o aprendizado do lidar com a morte tem sido objeto de atenção de alguns autores, mas mudanças na formação em saúde com o aprofundamento dessa temática ocorrem muito lentamente. O objetivo desta oficina é de provocar reflexões sobre a prática e o ensino dos profissionais de saúde diante do processo de adoecer e morrer de um paciente. Para isto, utilizaremos “cenas” projetivas escritas por cada participante que serão convidados a compartilharem seus relatos de "cenas", a partir das quais se desenvolverá o debate acerca das dificuldades para lidar com o processo de morte junto do paciente, de forma a compartilharmos enfrentamentos e caminhos para o bem viver-morrer.
10 vagas para congressistas e 20 para convidados.
OF 9 - “Corpos em Aliança”: Pensando Formas de Pesquisar, Resistir em Tempos de Retrocesso
OF 9 - “Corpos em Aliança”: Pensando Formas de Pesquisar, Resistir em Tempos de Retrocesso
A atividade é proposta por pós-graduandos em Saúde Coletiva do Instituto de Medicina Social (IMS/UERJ) e prevê o compartilhamento de experiências sobre o exercício acadêmico a partir de abordagens de temáticas “desviantes”, tidas como subalternas, levando em consideração alguns dos principais desafios enfrentados durante essa trajetória de pesquisa. Ela propõe refletir sobre a vivência acadêmica comprometida com posicionamentos políticos ao se dedicar a temas na área da saúde que vêm sendo atacadas pela atual conjuntura brasileira de conservadorismo.
Frente às expressões brasileiras deste cenário global, almeja-se abordar as experiências de pesquisar: a resistência política dos corpos. A partir da noção de “Copos em aliança” de Judith Butler e da facilitação de uma dinâmica corporal que será colocada em prática na abertura e encerramento da oficina, destinada a um público de aproximadamente 25 pessoas, buscará refletir sobre quais são as implicações relacionadas ao esforço intelectual dos estudantes no atual contexto e suas estratégias de resistência de corpos em assembleia, reunidos em forma de luta. A realidade cotidiana nos moldes neoliberais cada vez mais selvagens, precariza os corpos, os individualiza e os despolitiza, demandando esforço contrário de coletivização e valorização dos corpos e das temáticas desprezadas hegemonicamente.
Diante das conjunturas atuais é central refletir sobre como zelar e reunir nossos corpos (em aliança) para manter vitalizada a produção de conhecimento contra-hegemônico e pautar a preservação da autonomia do âmbito acadêmico diante dos ávidos interesses predatórios.
local do evento
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Campus Central
A Universidade Federal da Paraíba é reconhecida pela sua excelência no ensino e em pesquisas tecnológicas e, atualmente, encontra-se entre as melhores Universidades da América Latina.
Campus I - Lot. Cidade Universitaria, João Pessoa - PB, 58051-900